Eu posso apostar que você já ouviu sua vizinha ou colega de trabalho dizer sobre sua dificuldade intensa em ter uma boa noite de sono, com sono de qualidade.
Já ouviu?
Ou você mesmo já sofreu com isso diversas vezes.
Os motivos são os mais diversos possíveis: estresse, situações de conflito no dia a dia, contas atrasadas, ter sofrido algum trauma ou perda e, em alguns casos, insônia ou depressão.
Mas o que fazer para passar por mais essa etapa da vida, quando não se trata de doenças psiquiátricas, como é o caso da depressão, ou de distúrbios do sono, como, por exemplo, a insônia?
Tente se manter em movimento!
Inúmeros estudos já comprovaram que a atividade física é uma grande aliada quando o assunto é fugir dos distúrbios do sono. Além de proporcionar qualidade à sua vida durante o dia.
A atividade física com acompanhamento de um profissional, combinada com hábitos alimentares saudáveis potencializa o funcionamento fisiológico do seu corpo. Garantindo um bom ritmo enquanto executa as tarefas do dia a dia e, por consequência, sendo eficaz para uma boa noite de sono.
Mas cuidado! Equilibre!
Uma rotina super corrida, com frequente falta de tempo para relaxar também pode te levar a um nível muito grande de adrenalina, não te proporcionando tempo para se ocupar da saúde psicológica e mental.
O ideal é conseguir equilibrar correria na execução das tarefas e momentos onde a desaceleração, a atenção e a respiração são a tônica.
Quando você perceber que o dinamismo te fez ultrapassar limites, pare e respire. E procure perceber o que dá para fazer para retomar o eixo.
A falta desse equilíbrio e o apelo a medicamentos
Se sentir que algo fugiu do controle, que não deu tempo de se atentar ao fluxo para tentar equilibrar as coisas e perceber que a saída para tal é recorrer a um medicamento, tudo bem também.
A medicina é outra grande aliada nesse processo.
Mas cuidado!
O ditado popular nos alerta que o que difere o remédio do veneno é a dosagem.
A indústria farmacêutica: uma grande aliada, quando não há uso indiscriminado de remédios.
Atualmente 65% dos brasileiros dormem mal e 10% têm insônia, segundo a Associação Brasileira do Sono.
E o fato destes números existirem cada vez mais altos, entre outros fatores, se dá por conta de estarmos passando por uma pandemia, na qual, de início, ninguém sabia como lidar com a própria vida e com a vida do outro.
Muitas pessoas desenvolveram quadros graves de depressão, estresse e outras doenças psíquicas. E a insônia foi tomando espaço na vida (na noite e no sono) de muita gente.
Existem inúmeros medicamentos que auxiliam esse momento tão decisivo e importante para a vida de todos nós, que é o estado de sono.
Porém, o que pode ocorrer a partir da busca por esse caminho é algo a ser profundamente apurado.
Acompanhamento médico, cuidados para não super dosar remédios e saber quais são os medicamentos adequados para cada caso são as precauções mais importantes a serem tomadas.
O profissional de farmácia
Quando o assunto é medicar-se, o que vem à sua mente?
Qual medicamento é o mais adequado? Qual a dose necessária para meu caso? Como desenvolver os cuidados na administração desses medicamentos? Como não desenvolver uma dependência medicamentosa?
Eu tenho uma pergunta: Quando um remédio para de fazer efeito, por uso indiscriminado, o que você faz? Aumenta a dose?
Isso, além de causar dependência, pode incorrer em intoxicação, que pode ser branda ou gravíssima.
São inúmeras as dúvidas. Mas as respostas são mais diretas e objetivas:
Procure um profissional para te auxiliar.
Nessas horas, não confie em seus instintos, que podem ser grandes aliados em outros aspectos da vida, mas não quando o assunto for a administração de remédios.
A dependência e os efeitos colaterais podem, em alguns casos, ser irreversíveis.
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