A fisioterapia neurológica é uma especialidade que transforma vidas. Com o aumento de doenças como AVC, Parkinson e esclerose múltipla, a necessidade de profissionais qualificados é cada vez mais nítida.
Se você é um fisioterapeuta em busca de uma carreira humanizada e com impacto social, este artigo vai guiá-lo sobre como ingressar nessa área, quanto se ganha e onde você pode atuar.
O que é a fisioterapia neurológica?
A fisioterapia neurológica é uma especialidade focada na reabilitação de pacientes com disfunções do sistema nervoso central e periférico. Ela trata condições como:
- Acidente Vascular Cerebral (AVC): 80% dos sobreviventes precisam de reabilitação para recuperar movimentos;
- Doença de Parkinson: melhora a mobilidade e reduz a rigidez muscular;
- Lesões medulares: trabalha a recuperação funcional e adaptação a novas realidades.
Como fisioterapeuta neurológico, você pode utilizar técnicas como facilitação neuromuscular proprioceptiva (PNF), hidroterapia e tecnologias assistivas, como órteses, para promover independência e qualidade de vida para o paciente.
Assim, um paciente com AVC pode recuperar a capacidade de caminhar através de exercícios de neuroplasticidade, que estimulam a reorganização cerebral, por exemplo.
Para que serve a fisioterapia neurológica?
A fisioterapia neurológica tem se tornado cada vez mais essencial diante do crescimento de doenças neurológicas e suas implicações na qualidade de vida dos pacientes.
Um exemplo marcante foi a pandemia de COVID-19, que deixou sequelas neurológicas significativas em muitos pacientes graves. Estima-se que 35% desses pacientes tenham desenvolvido complicações como o AVC isquêmico, tornando a reabilitação neurológica fundamental para sua recuperação.
Além disso, doenças crônicas como o Parkinson também reforçam a necessidade desse tipo de assistência. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,3 milhões de brasileiros vivem com essa condição, exigindo tratamento contínuo para preservar a mobilidade e a autonomia.
Além dos benefícios individuais, a fisioterapia neurológica tem um grande impacto na sociedade. Um dos principais ganhos é a redução dos custos hospitalares, já que pacientes que passam por reabilitação têm 30% menos chances de reinternação, aliviando a sobrecarga do sistema de saúde.
A reabilitação adequada possibilita não apenas ganhos funcionais, mas também maior independência e qualidade de vida para aqueles que enfrentam desafios neurológicos.
Por que essa é uma especialidade promissora?
Se você busca a especialização em fisioterapia neurológica para adultos, você estará entre os 15% de profissionais que são neurofuncionais.
O envelhecimento populacional contribui para o aumento de demandas na área. Por isso, os salários está entre R$ 2.500,00 a R$ 8.000,00, trabalhando desde UTIs até atendimento domiciliar e consultorias em ergonomia, por exemplo.
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Onde, no Brasil, existem oportunidades nessa área?
- São Paulo: hospitais contratam para UTIs neurológicas;
- Rio de Janeiro: clínicas especializadas em trauma craniano.
- Nordeste: carência de profissionais em cidades como Salvador e Recife;
- Centro-Oeste: crescimento de centros de reabilitação em Goiânia e Brasília;
- Sistema Único de Saúde (SUS): vagas em CAPS (Centros de Atenção Psicossocial) e ambulatórios.
Claro que você pode encontrar oportunidades em diversos outros ambientes, que combine com o seu perfil.
Quais são os locais de atuação?
A fisioterapia neurológica oferece diversas oportunidades de atuação em diferentes ambientes, desde hospitais até academias especializadas.
Nos hospitais e clínicas, por exemplo, você pode ter um papel essencial na reabilitação pós-cirúrgica de pacientes com tumores cerebrais, auxiliando na recuperação motora e na retomada das funções do dia a dia.
Além disso, sua presença em UTIs neurológicas é importante para prevenir atrofias musculares em pacientes acamados, garantindo melhor prognóstico e qualidade de vida.
No ambiente domiciliar, o home care tem ganhado destaque, especialmente para pacientes com Alzheimer, que necessitam de uma adaptação personalizada para manter a mobilidade e a segurança. Exercícios de equilíbrio e fortalecimento muscular são fundamentais para reduzir o risco de quedas e preservar a independência pelo maior tempo possível.
Já nas academias especializadas, programas de exercícios voltados para pacientes com esclerose múltipla ajudam a melhorar a coordenação motora e a resistência física, proporcionando mais autonomia.
Além disso, a fisioterapia neurológica também avança na área de pesquisa e ensino, contribuindo para o desenvolvimento de novas técnicas, como a estimulação magnética transcraniana, um recurso inovador que tem mostrado eficácia na recuperação de funções neuromotoras e no tratamento de transtornos neurológicos.
Como começar a sua pós-graduação?
A Pós-Graduação EAD em Fisioterapia Neurológica Adulta da São Camilo é uma das mais reconhecidas do país, oferecendo uma formação completa e alinhada às demandas do mercado.
Com uma grade curricular abrangente, o curso inclui módulos essenciais como neuroanatomia funcional, reabilitação pós-AVC e tecnologias assistivas, preparando o profissional para atuar com segurança em diferentes contextos clínicos.
A flexibilidade do ensino online permite que você estude no seu ritmo, contando com estudos de caso reais e suporte de tutores disponíveis 24 horas por dia.
Além disso, a certificação da São Camilo é válida em todo o Brasil, sendo um diferencial importante para concursos públicos e promoções na carreira. O impacto da especialização pode ser visto em relatos como o de Carlos Silva, fisioterapeuta formado pelo curso: “A especialização me permitiu atuar no HC-FMUSP. Hoje, lidero projetos de reabilitação para pacientes com Parkinson e vejo resultados transformadores.”
Seja no atendimento hospitalar, clínico ou em pesquisas inovadoras, a Pós EAD da São Camilo oferece o conhecimento e o reconhecimento necessários para se destacar na profissão.
