As mais de 880.000 mortes de crianças ocorridas em 2017 causadas pela pneumonia são um alerta inequívoco da necessidade de melhorar o acesso a cuidados, diagnósticos e tratamentos de qualidade. Em 2019, a Unicef pediu investimentos no combate à doença e disse que a pneumonia era uma "epidemia esquecida".
Em 2018, a doença respiratória matou uma criança de menos de 5 anos a cada 39 segundos. São mais de 2.400 crianças morrendo diariamente por pneumonia, principalmente aquelas mais vulneráveis que vivem em comunidades rurais e pobres.
No Brasil, houve redução da taxa de mortalidade da pneumonia desde 1990, mas a doença ainda é a maior causadora de mortes entre crianças de 1 a 5 anos. O alto custo do tratamento e a quantidade de internações são desafios para a saúde pública e a sociedade como um todo. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT)
“Entre janeiro e agosto deste ano, 417.924 pacientes foram hospitalizados por causa de pneumonia no Brasil, totalizando gastos totais de mais de R$ 378 milhões com serviços hospitalares. No mesmo período do ano passado, foram 430.077 internações, de acordo com informações do Datasus.”
Além disso, o DataUnicef, ligado ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), alerta que a pneumonia é a maior causa de morte por doença infecciosa de adultos e crianças. Esse cenário torna evidente a necessidade de investimentos, de políticas públicas e de profissionais capacitados no combate à doença.
Tuberculose: mortes aumentam pela primeira vez em mais de uma década devido à pandemia de COVID-19
Só no Estado Rio de Janeiro são registrados anualmente cerca de 13 mil novos casos e 700 mortes por tuberculose. Atualmente, existem no Estado cerca de oito mil pacientes em tratamento, mas São Paulo tem o maior número absoluto de casos de tuberculose no Brasil.
O Estado do Rio sofre com um problema que atinge todo o país: a alta taxa de abandono do tratamento que dura de seis meses a 1 ano. O abandono do tratamento - que não deve ser superior a 5%, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, chega a alcançar a taxa de 25% em algumas capitais brasileiras.
Entre os principais motivos para o abandono está a dificuldade de acesso ao tratamento e a falta de assistência de profissionais capacitados.
Um dos profissionais capacitados para mudar esse quadro é o Enfermeiro Especializado em Pneumologia Sanitária. Este profissional, além de atuar diretamente no tratamento da doença, atua diretamente também na Educação da população para prevenção da pneumonia sanitária.
Se você é um enfermeiro e se interessa pelo assunto, conheça a pós-graduação em Enfermagem em Pneumologia Sanitária do Centro Universitário São Camilo.