A Covid-19 já afetou milhões de pessoas no mundo todo, desde que passou a ser considerada pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, até o dia 24 de agosto, eram mais de 3 milhões de casos confirmados. Esse cenário está demandando grande esforço de pesquisa e desenvolvimento da indústria farmacêutica.
Sendo assim, entre a corrida para a descoberta de uma vacina, alternativas terapêuticas e medicamentos eficazes para combater a doença, a indústria farmacêutica vem sofrendo diversos impactos.
Em declaração, a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (INTERFARMA) esclarece que “até o momento, o fornecimento de terapias no País segue dentro da normalidade”.
Veja os impactos da Covid-19 na indústria farmacêutica
Adquirindo insumos farmacêuticos durante a pandemia
Em uma live do Conselho Regional de Farmácia (CRF-SP), o Dr. Henrique Tada, diretor-executivo da Associação Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), disse que a aquisição de matérias-primas pela gestão das indústrias farmacêuticas ficou seriamente comprometida, porque 90% da matéria-prima farmacêutica utilizada na produção nacional de medicamentos é importada, e os maiores produtores e exportadores são China e Índia. Quando esses países entraram em lockdown, os modais de transporte sofreram severos impactos, o que fez com que o frete aumentasse de 2 dólares o quilo para 14 dólares o quilo das matérias-primas, além do aumento do valor dos insumos e do aumento do dólar.
Tecnologias aliadas às indústrias farmacêuticas
Como o setor das indústrias farmacêuticas não pôde ter suas operações paradas, justamente por ser responsável pela produção de remédios e medicamentos, o auxílio das tecnologias está sendo indispensável. Nesse sentido, a automação de alguns processos, com a utilização de robôs, por exemplo, é necessária para garantir a integridade e a saúde dos funcionários, bem como a eficácia dos processos.
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Home office em ensaios clínicos
Com respaldo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que permitiu o acompanhamento de pesquisas clínicas por meio da telemedicina, agora as indústrias, os centros de pesquisa e os patrocinadores podem avaliar a viabilidade de implementar a telemedicina para acompanhamento de ensaios clínicos. Em partes da Europa e nos Estados Unidos, também adotaram o monitoramento clínico remoto, com auxílio das tecnologias digitais.
A importância de farmacêuticos preparados e qualificados
Esse momento atípico, em que estamos vivendo uma crise de saúde pública, só nos mostrou o quanto é importante termos profissionais preparados para lidar com os diversos desafios, incluindo profissionais da Farmácia.
“Para realizar uma assistência farmacêutica com qualidade, é fundamental que o farmacêutico se especialize, pois assim garantirá o uso racional dos medicamentos, permitindo segurança, eficácia e economia nos tratamentos medicamentosos, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes”, comenta o Prof. Me. Vandré Mateus, coordenador dos cursos de Pós em Farmácia da São Camilo.
Estar preparado para enfrentar esses e outros desafios requer conhecimento, experiência e preparo, que podem ser buscados em cursos livres, participação de eventos na área e também por meio de uma Pós EAD em Farmácia.
“As pós-graduações da São Camilo são diferenciadas e oferecem, além de um excelente ensino e plataforma educacional, um nome e uma tradição muito fortes na área da saúde, o que garantirá empregabilidade e possibilidades múltiplas de uma carreira de sucesso”, comenta o Prof. Dr. Marcelo Polacow, coordenador da São Camilo e vice-presidente do CRF-SP.
Contudo, a indústria farmacêutica, justamente por produzir bens essenciais, não parou durante a pandemia, e, por isso, teve que tomar medidas de prevenção e mitigação de riscos, como: adesão ao home office, afastamento de pessoas do grupo de risco, medidas de segurança, realização de periódica de testes, entre outras ações.
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