Quem é profissional sabe que precisa estar sempre antenado às novas tendências do mercado. Como a nutrição é uma área que está sempre crescendo e se desenvolvendo, é importante que estejamos sempre atentos às novidades.
Isso também serve para quem busca uma alimentação saudável. Por isso, fique ligado nessa lista de dicas que preparamos para você!
1. Low carb
Considerada uma tendência entre diversas celebridades, a dieta low carb tem sido o estilo alimentar adotado por grandes influenciadores e muito requisitado por nutricionistas.
Como a própria origem do nome já diz, low carb é a alimentação com baixo carboidrato, portanto a restrição vale tanto para o consumo de carboidratos processados como pães, massas e bolos quanto para alguns tipos de frutas e legumes com alto índice glicêmico.
Quem geralmente faz a dieta low carb dá preferência para o consumo de alimentos com baixo índice glicêmico, como batata doce, morango e frutas cítricas. Uma vez que o corpo busca energia primeiramente da glicose armazenada, a ideia é que essa fonte tenha baixo estoque de glicose para que o corpo seja obrigado a buscar outras fontes para consumir energia.
Assim, acredita-se que o organismo é forçado a queimar a gordura estocada, resultando no emagrecimento — até porque a ingestão de calorias é reduzida, o que tende a facilitar esse processo. O mais importante é saber que essa dieta não deve ser indicada para todo tipo de pessoa.
Por isso, o risco é justamente a falta de acompanhamento profissional, pois alguns pacientes entram em situações extremas e começam a ter fortes dores de cabeça, cansaço, oscilações de humor e déficit de atenção, entre outras complicações.
2. Vegetarianismo e veganismo
Dietas vegetarianas e veganas têm crescido bastante nos últimos anos, não apenas por apoiarem a causa em favor da proteção aos animais, mas por questões de saúde e bem-estar.
Porém, nem todos sabem a diferença entre vegetarianismo e veganismo:
- Em uma dieta vegetariana não se consome qualquer tipo de carne animal, porém é liberado o consumo de derivados, como ovos, leite e até mesmo cosméticos testados em animais.
- No veganismo não são consumidos nenhum tipo de carne ou produtos de origem animal ou que sejam testados em animais. Vale lembrar que o veganismo não é apenas uma dieta – trata-se de um movimento social pautado em um estilo de vida que busca reduzir ou evitar, na medida do possível, qualquer exploração animal.
Por isso é importante que os profissionais da área de nutrição estejam atentos a esses detalhes e os informem aos pacientes, para que assim saibam como se posicionar no dia a dia da dieta.
A maior preocupação, porém, para aqueles pacientes que estão iniciando uma dieta vegetariana ou vegana é que a mudança não seja tão radical a ponto de se tornar prejudicial à saúde. Por isso é essencial que haja substituições alimentares bem planejadas capazes de fornecer todos os nutrientes necessários, a fim de garantir uma ótima qualidade de vida.
3. Dieta do DNA
Essa dieta ganhou destaque na mídia depois que um grande número de pessoas conseguiu conquistar bons resultados, porém, como o próprio nome já diz, a genética é fundamental para o seu sucesso.
Para dar início ao tratamento, é preciso que o paciente tenha o seu perfil genético traçado, a fim de identificar suas necessidades particulares antes de criar um cardápio específico de acordo com os dados obtidos.
Esses resultados servem para avaliar as carências nutricionais de cada paciente, aliando-os ao resultado dos exames solicitados pelo profissional competente. Com todas essas informações devidamente analisadas, o nutricionista vai elaborar um cardápio alimentar capaz de não apenas atuar no emagrecimento, mas na prevenção e tratamento de doenças possivelmente diagnosticadas.
A dieta do DNA, porém, não é uma tendência que poderá ser abraçada por todos, uma vez que os exames não são muito acessíveis, demandando alto investimento.
4. Alimentação orgânica
Outro estilo alimentar que tem se destacado é a alimentação orgânica, pois hoje já é possível encontrar com facilidade esses alimentos, inclusive nas prateleiras dos supermercados. O crescimento tem inclusive movimentado outros setores da economia, criando negócios cujo objetivo é fazer a entrega domiciliar dos produtos organicamente cultivados.
Uma dieta baseada em alimentação orgânica comprova que a população tem cada vez mais buscado uma alimentação saudável e livre de produtos químicos nocivos à saúde, como agrotóxicos e pesticidas, usados no cultivo comum de alimentos.
Infelizmente o alto custo da produção e o cuidado com alimentos sem agrotóxicos não permite que seja uma alimentação mais acessível, porém, vale sempre a pena buscar alternativas e orientar os pacientes sobre os benefícios que essa alimentação traz à saúde e ao meio ambiente.
5. Alimentos congelados saudáveis
Não podemos negar que a maioria das pessoas tem uma vida atarefada e bastante corrida, por isso estamos sempre em busca de praticidade e comodidade em nossa rotina. O fato é que isso acabou chegando até nossa rotina alimentar, abrindo espaço para o consumo de alimentos prontos.
A indústria alimentícia, aproveitando-se dessa necessidade, fez com que a maioria da população recorresse a alimentos ultraprocessados, ricos em sódio, conservantes e vários aditivos químicos que cobraram seu preço não só com o aumento de peso, mas também com a saúde debilitada.
Esse é um dos motivos pelos quais as pessoas procuram cada vez mais os profissionais da nutrição, na intenção de reverter os estragos causados por uma má alimentação.
Uma opção prática para isso é o consumo de alimentos congelados saudáveis. O congelamento dos alimentos permite que os nutrientes sejam conservados, assim, não perdemos nada com esse tipo de alimentação.
6. Superalimentos em forma de bebidas
Um supermercado orgânico nos EUA começou em 2017 algo que se tornaria tendência no mundo inteiro: bebidas engarrafadas que contêm em sua preparação superalimentos benéficos para a saúde, como açafrão, limão e vinagre de maçã, entre outros.
No Brasil já temos algumas empresas dedicadas à produção dos superalimentos em forma de bebidas, o que tem ajudado muitas pessoas a melhorar os maus hábitos, como o consumo de refrigerantes e outras bebidas repletas de açúcares e conservantes.
7. Terapia nutricional domiciliar
Este último tópico não trata exatamente de uma tendência nutricional, mas de uma nova maneira adotada pelos nutricionistas para oferecer seus serviços.
Esse modelo tem agradado especialmente o público que não dispõe de muito tempo livre para cuidar da alimentação, pois o profissional é contratado para um atendimento diferenciado em relação ao prestado em consulta clínica.
Nesse caso, o nutricionista vai até a casa do paciente, onde elabora cardápios semanais, listas de compras e ainda ensina a cozinhar e até armazenar os alimentos de forma correta.
É um tratamento mais exclusivo, que ajuda toda a família a melhorar seus hábitos alimentares, com orientações especializadas para uma vida mais saudável.
Gostou desse conteúdo? Talvez você goste de ler sobre:
+ Anvisa autoriza o uso da melatonina como suplemento alimentar
+ Consumo de proteína animal: faz mal comer carne todos os dias?
+ Fitoterapia: uma importante especialidade na área de Nutrição