Em 1988, foi criado pelo Ministério da Saúde o Dia Nacional de Combate ao Câncer, para ampliar o conhecimento da população sobre o tratamento e, principalmente, a prevenção da doença. Ao todo existem mais de 200 tipos de cânceres, e conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), os mais comuns (e letais) são o câncer de pulmão, mama, próstata, estômago, pele e o colorretal.
 

Ainda de acordo com a OMS, atualmente, tanto no Brasil como no mundo, o câncer é a segunda maior causa de mortes, perdendo apenas para as doenças cardiovasculares. De forma geral, porém, entre 60% e 68% dos tipos de cânceres já têm cura, e alguns tipos chegam a 100%.
 

Hoje, além de aumentar mais ainda a porcentagem de cura, um dos grandes desafios é evitar que o paciente tenha sua qualidade de vida comprometida pelas reações aos medicamentos do tratamento, preparando sua recuperação para os próximos anos de vida.

 

Prevenção

Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer e de outras doenças crônicas não transmissíveis. Para a prevenção, além da adoção desse tipo de dieta, também é recomendado:
 

- praticar atividades físicas;

- manter um peso corporal adequado;

- evitar a exposição direta da pele ao sol (lembre-se de utilizar sempre o protetor solar);

- evitar o tabagismo (o cigarro é responsável por diversos tipos de câncer, como de pulmão, boca, laringe, faringe e esôfago, além das mais de 4.700 substâncias cancerígenas que podem entrar no organismo pelo tabaco e causar males ao indivíduo);

- evitar o consumo de bebidas alcoólicas.
 

Além desses cuidados, é importante realizar periodicamente os exames que podem detectar a presença de qualquer alteração nos órgãos de maior incidência de câncer. Em pacientes com histórico familiar, exames genéticos hoje existentes podem identificar alterações e ajudar no planejamento terapêutico precoce.

 

Tratamento

O tratamento do câncer é multidisciplinar e envolve diversos profissionais, como hematologistas, radioterapeutas, patologistas, especialistas em fertilidade e aconselhamento genético, além de psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas. A quimioterapia tradicional aliou-se à terapia alvo-molecular, que é mais eficiente e tem efeito apenas sobre as células tumorais, causando menos efeitos colaterais. Já os novos aparelhos de radioterapia permitem direcionar o feixe radioativo apenas aos tumores, muitas vezes menores que 1 cm, desenhando o campo tumoral a ser irradiado. Assim, as células dos tecidos normais vizinhos ao tumor são poupadas dos efeitos da radiação.

 

Fonte: pebmed.com.brhcor.com.br; sbradioterapia.com.br; 

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