O ditado que conhecemos popularmente de que "tudo é uma questão de ponto de vista" não existe ou foi criado à toa.
E grandes líderes, como o empresário Elon Musk, estão aí para nos provar isso, constantemente.
Suas ações, muitas vezes questionadas, podem estar ancoradas tanto em sua personalidade audaz, visão inovadora e apaixonada quanto em seu ego já tão crescido e inflado, que é quando se perde a dimensão do humano e a importância que é necessária destinar a cada ser humano que o cerca.
Elon Musk: um líder visionário ou um vilão narcisista?
Em seu estilo único de liderar, e por possuir grandes fortunas e bens, muitas pessoas se encontram sujeitas a seus desmandos e condução de grandes corporações .
Uma das últimas ações controversas e que geraram discussões foi o fato de ele comprar o twitter e demitir metade da equipe. O que resultou em quase 1200 outras demissões voluntárias.
Ele, sendo um chefe com poder de decisão, pode fazer isso.
O problema é quando analisamos pelo viés ético sua decisão.
O que o levou a tomar essa ação, o que ele esperava de resultados, como ele pretendeu ou pretende solucionar isso? E, o mais importante: o que é fundamental para ele?
Bem, não se pode afirmar com propriedade que ele não tenha se importado com as vidas e vivências que ali se encontravam e que estavam sendo, simplesmente, descartadas.
Não se sabe se ele partiu de uma análise profunda da conjuntura existente ali na rede social. Não se sabe se agiu de modo a proteger outras pessoas que possivelmente estariam sendo alvo daqueles funcionários.
Fato é que ele tinha um poder e não hesitou em usá-lo.
As consequências deste ato não saberemos onde pode dar.
E não sabemos se ele está premeditando os danos e as melhorias.
Mas o que não se pode negar é que grande parte de sua personalidade pode ser caracterizada pela coragem de ousar e de enfrentar críticas.
Se isso é bom ou ruim, depende do ponto de vista.