Como é o trabalho da farmacovigilância?
A farmacovigilância também é responsável pelo registro de um novo medicamento na Anvisa e pela garantia de sua qualidade, eficácia e segurança. Esses critérios de aprovação são comprovados por meio de estudos clínicos realizados de acordo com padrões científicos. Tais estudos são limitantes, especialmente no que se refere à segurança desses produtos, uma vez que uma quantidade limitada de indivíduos participa dos estudos, durante um determinado tempo de tratamento. Após o início da comercialização do medicamento, é comum que eventos raros decorrentes de uma exposição por longo prazo ao medicamento possam ocorrer. Por isso, o sistema de farmacovigilância deve ser capaz de identificar possíveis crises relacionadas ao uso do medicamento de forma efetiva, a fim de prevenir eventuais danos à saúde.
O mercado de trabalho em farmacovigilância
O profissional especializado em farmacovigilância é bastante valorizado no mercado de trabalho, e sua atuação é cada vez maior em indústrias farmacêuticas, onde também estão as melhores oportunidades de remuneração e carreira para esse especialista.
Esse profissional também é muito procurado para atuação em carreira pública. Há a possibilidade de prestação de concurso público para carreira em agências governamentais, o que é outra ótima opção para os que desejam se especializar em farmacovigilância. Exige-se do especialista em gestão de farmacovigilância um perfil multidisciplinar e profundos conhecimentos em farmacologia, farmacocinética e farmácia clínica. É necessário também ter competência para atuação em programas de atenção farmacêutica.
Dentro dessa carreira, o profissional é responsável por contatar autoridades de saúde, garantir o cumprimento de normas técnicas de farmacovigilância, elaborar relatórios e encaminhar informações de segurança para entidades regulatórias, analisar riscos clínicos e informar autoridades sanitárias quando necessário.
Já em hospitais, esse profissional monitora interações e reações adversas de medicamentos, realiza notificações de queixas e reações, monitora suspeitas de inefetividade terapêutica e propõe medidas locais de controle de riscos e danos. Esse profissional pode, ainda, atuar nos principais órgãos reguladores sanitários, indústrias farmacêuticas, agências reguladoras e de vigilância sanitária.
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