O farmacêutico é habilitado a atuar em diversos campos da farmácia.
As possibilidades são imensas.
Ao se formar, um farmacêutico se torna um generalista e pode atuar auxiliando pacientes em seus processos clínicos e laboratoriais.
No entanto, a área de Análises clínicas e toxicológicas vem se desenvolvendo e criando mecanismos cada vez mais complexos para oferecer ao paciente um atendimento atualizado, competente e de alta performance.
Com isso, o farmacêutico generalista atua como auxiliar do farmacêutico analista clínico.
Então, caso queira, é necessário se especializar para continuar desenvolvendo sua carreira nesse ramo.
Análises clínicas e toxicológicas: o que é?
É a área que recolhe, analisa e identifica se há patologias presentes na amostra de sangue coletado.
Trata-se de um estudo laboratorial, utilizando-se de ferramentas tecnológicas cada vez mais precisas, a fim de gerar resultados mais exatos. Para que se possa, assim, promover o tratamento e cura de determinadas doenças ou condições patológicas.
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O que faz um farmacêutico analista clínico
Esse profissional é responsável por uma série de atribuições.
Sendo elas:
– Realização de análises microscópicas
– Preparação de amostras de materiais recolhidos
– Realização de exames diversos de acordo com orientação médica
– Preparação do paciente a respeito do procedimento a ser realizado
– Preparação e manutenção dos equipamentos a serem utilizados
– Identificação de doenças parasitárias
Onde pode atuar o farmacêutico analista clínico?
Um farmacêutico analista clínico pode atuar em diversos ramos da área da saúde, se especializando em uma das subáreas das análises clínicas e toxicológicas.
Biologia molecular
Segundo o "Guia da Profissão Farmacêutica", de 2015, o farmacêutico analista clínico poderá atuar nesta subárea, onde:
"desenvolverá atividades de identificação de material genético de células eucarióticas e procarióticas. Basicamente todos os demais setores ou subáreas podem utilizar metodologias moleculares para detectar ou quantificar o material genético de vírus, bactérias, parasitas, fungos, ou diagnosticar doenças hereditárias pela presença de mutações e polimorfismos."
Bioquímica
Esses exames auxiliam no diagnóstico de doenças renais, endócrinas, hepáticas, pancreáticas, cardíacas, gastrointestinais e neurológicas. A partir de material coletado, como sangue, urina e fezes.
Citologia e citopatologia
Ainda segundo o guia,
"A citopatologia é a área de atuação que estuda as doenças a partir de observação morfológica-mi- croscópica de células de diversos órgãos, obtidas por punções aspirativas, raspados e centrifugação de líquidos, entre outros(...)
Este procedimento laboratorial pode detectar alterações a fim de auxiliar o diagnóstico (definitivo ou presuntivo) de inúmeras patologias, em especial as condições pré ou neoplásicas.
Gestão laboratorial
Para quem quer trabalhar com gestão de pessoas e processos administrativos ou quer ter seu próprio laboratório
Hematologia
Os profissionais identificarão, através de exames, o estado do sangue e prováveis doenças que o afetam.
Imunologia
Ainda de acordo com o guia,
"A Imunologia, além de fornecer o conhecimento para a Clínica Médica do status dos pacientes por meio da pesquisa de antígenos e anticorpos, fornece também o entendimento das intercorrências que even- tualmente os exames imunológicos podem conduzir, muitas vezes não expressando o verdadeiro estado do paciente."
Microbiologia
O profissional trabalha com a coleta de materiais clínicos, isolando-os para, posteriormente, identificar a presença dos microrganismos: vírus, bactérias e fungos.
Parasitologia
Identifica a presença de parasitas intestinais, parasitas de tecido e parasitas do sangue.
Toxicologia
Identifica as incidências na saúde do trabalhador e na área de saúde ambiental, "através das análises dos indicadores biológicos de substâncias químicas de interesse ocupacional e ambiental"
Quem pode ser farmacêutico analista clínico?
Quem tem diploma de graduação nas seguintes áreas:
Farmácia, Biomedicina, Biologia, Medicina.
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