O Parkinson, também conhecido como Mal de Parkinson, é a segunda doença neurodegenerativa mais prevalente em todo o mundo, ficando atrás apenas do Alzheimer.

Segundo um relatório da Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde), entre cada 100 mil indivíduos com mais de 40 anos, 100 a 200 são diagnosticados com Parkinson. Esses números são ainda mais alarmantes entre pessoas com mais de 60 anos.

Cerca de 30% dos pacientes com Parkinson desenvolvem demência associada, uma condição que causa déficit de atenção, perda de memória, lentidão cognitiva, apatia, alucinações e delírios.

Até recentemente, não havia tratamento medicamentoso disponível pelo SUS para essa demência associada ao Parkinson. Contudo, em 21 de junho de 2024, o Ministério da Saúde anunciou através da Portaria Sectics/MS 27/2024 que o medicamento rivastigmina será incorporado ao SUS.

A Portaria estabelece um prazo de 180 dias para que as áreas técnicas efetivem a oferta no SUS.

Atualmente, a rivastigmina é o único medicamento aprovado no Brasil para tratar pacientes com doença de Parkinson e demência, mostrando eficácia no controle dos sintomas cognitivos associados à doença.

Assim, a disponibilidade da rivastigmina pelo SUS representa um avanço significativo para os pacientes que enfrentam essa condição.

O que é Parkinson?  

O Parkinson é uma doença neurodegenerativa que afeta o movimento, caracterizada principalmente pela ocorrência de tremores, mesmo quando os músculos estão em repouso. 

Não se sabe exatamente o que causa a Doença de Parkinson. No entanto, sabe-se que ela está relacionada à degeneração de células nervosas na parte do cérebro que controla o movimento, principalmente na substância negra. Isso resulta em uma diminuição na produção de dopamina, um neurotransmissor essencial para o controle dos movimentos corporais.

É importante ressaltar que o Parkinson não tem cura, mas algumas estratégias podem ajudar a reduzir a progressão da doença e dos sintomas, incluindo o uso de medicamentos, terapias fisioterapêuticas e nutricionais, bem como implantes de eletrodos e geradores de pulsos para estimulação cerebral.

Há casos em que o paciente com um quadro avançado de Parkinson pode desenvolver demência, resultando em problemas cognitivos significativos, tais como:

  • Dificuldade de concentração;
  • Perda de memória;
  • Alucinações e delírios;
  • Lentidão cognitiva;
  • Dificuldade de raciocínio;
  • Problemas com a linguagem;
  • Alterações no comportamento.

 

Portanto, os especialistas envolvidos no tratamento de doenças neurológicas devem dominar técnicas avançadas para contribuir com a melhoria da qualidade de vida do paciente.

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REFERÊNCIAS

UNA-SUS. Saúde incorpora primeiro medicamento para demência associada ao Parkinson. 24 jun. 2024. Disponível em: https://www.unasus.gov.br/noticia/saude-incorpora-primeiro-medicamento-para-demencia-associada-ao-parkinson. Acesso em: 27 jun. 2024.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Doença de Parkinson. Abril de 2019. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/doenca-de-parkinson/. Acesso em: 27 jun. 2024

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