Em um mundo cada vez mais globalizado e interconectado, uma segunda língua é fundamental para a participação social de uma pessoa, principalmente se pensamos em nível global. Veja as 4 principais razões da importância de estimular o aprendizado de uma segunda língua para os alunos da educação especial.
Educação Inclusiva x Educação Especial
Antes, vamos ver a diferença entre educação inclusiva e educação especial:
• Educação Inclusiva significa educação para todos, inclusive para as pessoas com: doença, deficiência, transtorno global do desenvolvimento/transtorno do espectro autista, transtornos funcionais específicos ou superdotação/altas habilidades.
• Educação Especial é uma modalidade de ensino que realiza o atendimento educacional especializado, disponibiliza recursos e serviços de apoio para os alunos com necessidades educacionais especiais decorrentes de deficiência, transtorno global do desenvolvimento/transtorno do espectro autista ou superdotação/altas habilidades, além de orientar professores e demais profissionais da escola quanto aos recursos para a acessibilidade desses alunos.
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4 razões para estimular o ensino da segunda língua para os alunos com necessidades educacionais especiais
1. Oportunidades profissionais e acadêmicas
Presente no dia a dia dos cidadãos, o uso do inglês, por exemplo, pode ser uma chave para novas oportunidades profissionais, proporcionando posições de destaque e salários maiores.
Segundo a revista Business Week, o salário de uma pessoa que tem o inglês como segunda língua pode aumentar em até 35%, em relação a quem não tem essa competência. Este é apenas um dos exemplos de como o incentivo ao aprendizado de uma segunda língua pode ser importante na trajetória das pessoas.
2. Satisfação de aprender algo novo
Além de possibilitar novas oportunidades profissionais e acadêmicas, o ensino de uma segunda língua pode proporcionar o sentimento de satisfação em aprender algo novo e, assim, manter os estudantes ativos e envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.
3. Estimulação da neuroplasticidade
Segunda a professora Angélica Chico, em trecho extraído da matéria “Neuroplasticidade: o que é e qual a sua importância para a neuroeducação”: “A neuroplasticidade (plasticidade neuronal) [é a] capacidade do sistema nervoso de sofrer modificações e adaptações, formando níveis estruturais em contato com novas experiências”.
Dessa forma, o ensino de uma nova língua pode desenvolver a capacidade do sistema nervoso em se modificar e, assim, promover a adaptabilidade.
4. Habilidades sociais
Estimular o aprendizado de um segundo idioma é uma forma de trabalhar, também, as habilidades sociais dentro de um programa educacional especial, por exemplo, ao proporcionar atividades grupais ou em duplas.
Contudo, o ensino deve ser feito com as adequações e adaptações necessárias, respeitando os limites, as facilidades e as dificuldades de cada um. Se quiser se especializar no assunto, conheça o curso de Pós EAD em Ensino de Língua Inglesa para a Educação Infantil.