A má alimentação na terceira idade pode acarretar uma série de consequências adversas para a saúde. Entre os riscos mais significativos, destacam-se:
- Fraqueza e fadiga;
- Desnutrição e perda de massa muscular;
- Desenvolvimento de Diabetes Mellitus;
- Aumento do colesterol de baixa densidade (LDL);
- Diminuição do colesterol de alta densidade (HDL);
- Aumento das chances de desenvolver obesidade;
- Elevação da pressão arterial e risco de problemas cardiovasculares.
Diante desses riscos, fica evidente a necessidade de aplicar intervenções eficazes para promover a saúde e o bem-estar dos idosos.
Continue lendo para descobrir dicas essenciais para cuidar da alimentação na terceira idade!
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Qual é a melhor dieta para o idoso?
O Protocolo de Uso do Guia Alimentar para a Pessoa Idosa, Fascículo 2, oferece orientações fundamentais para a alimentação dos idosos:
Estimule o consumo diário de feijão
Devido à sua alta quantidade de fibras, proteínas, vitaminas e minerais, o consumo diário de feijão é fundamental para uma dieta saudável.
Este alimento auxilia na prevenção de carências nutricionais e distúrbios gastrointestinais, problemas comuns na terceira idade.
Outras leguminosas, como lentilha e ervilha, podem ser opções de substituição práticas, que não requerem deixar de molho ou o uso de panela de pressão, facilitando o preparo.
Oriente o idoso a não consumir bebidas adoçadas
Apesar de sua praticidade e sabor intenso, o consumo de bebidas adoçadas, como refrigerantes, sucos de caixinha e sucos em pó, deve ser evitado.
Essas bebidas contêm elevadas quantidades de açúcar, aromatizantes e corantes que podem prejudicar a ingestão de água, agravar condições crônicas preexistentes e aumentar o risco de obesidade, doenças neurodegenerativas e diabetes.
Como alternativa, incentive o consumo de água pura ou com adições como rodelas de limão, folhas de hortelã ou casca de abacaxi.
Oriente o idoso a não consumir alimentos ultraprocessados
Alimentos ultraprocessados, como embutidos, macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote, biscoitos/bolachas salgados e recheados, devem ser evitados em todas as fases da vida, especialmente na terceira idade.
Dada sua composição nutricional desbalanceada, rica em gorduras, açúcares e sódio, e pobre em fibras, vitaminas e minerais, esses produtos podem agravar condições clínicas comuns em idosos, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas e obesidade.
Recomenda-se que os idosos priorizem o consumo de alimentos in natura e minimamente processados, que favorecem a saúde da microbiota intestinal.
Incentive o consumo diário de legumes e verduras
Legumes e verduras são fontes ricas em vitaminas, minerais e fibras, com baixo teor calórico. Esses alimentos oferecem proteção contra a obesidade e diversas doenças crônicas não-transmissíveis, incluindo alguns tipos de câncer.
Além disso, as fibras presentes nesses alimentos contribuem para o funcionamento saudável do intestino, prevenindo a constipação.
Caso o idoso apresente resistência ao consumo, oriente-o a experimentar diferentes formas de preparo, como saladas cruas, cozidos, refogados, assados, gratinados, empanados ou ensopados.
Incentive o consumo diário de frutas
As frutas são fontes ricas de fibras, vitaminas e minerais, contribuindo para a prevenção de diversas doenças, promovendo o bom funcionamento do intestino e evitando a constipação.
É importante incentivar o consumo diário de frutas inteiras, preferencialmente, em vez de sucos, já que estes nem sempre proporcionam a mesma saciedade e podem resultar na perda de nutrientes essenciais durante o processo de preparação.
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Como se especializar em Nutrição da Terceira Idade?
O papel do nutricionista é crucial na elaboração de estratégias personalizadas destinadas a mitigar os efeitos negativos da má alimentação na terceira idade.
No entanto, para assegurar que o seu atendimento seja verdadeiramente eficaz, é essencial se especializar com a Pós-graduação EAD em Nutrição Aplicada à Terceira Idade da São Camilo. Este curso visa:
- Fornecer conhecimentos sobre estratégias de prevenção primária relacionadas à saúde do idoso;
- Desenvolver habilidades para lidar com quadros crônicos e agudos em pacientes idosos;
- Capacitar na realização de avaliações nutricionais abrangentes em pacientes idosos;
- Aprimorar a habilidade de diagnosticar e identificar necessidades específicas na dieta de idosos;
- Proporcionar uma compreensão aprofundada sobre a funcionalidade física e cognitiva dos idosos;
- Desenvolver estratégias para superar desafios comuns na prática clínica relacionada à nutrição em idosos;
- Oferecer insights sobre o mercado de trabalho na área da nutrição voltada para idosos;
- Apresentar estratégias para uma inserção profissional bem-sucedida nesta especialidade.
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REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia alimentar: consumo de ultraprocessados é ponto de atenção entre a população idosa, devido à praticidade e alta palatabilidade. Disponível em: https://aps.saude.gov.br/noticia/18100. Acesso em: 17 nov. 2023