No Dia Internacional da Mulher, presta-se homenagem não apenas às mulheres extraordinárias que moldaram e continuam moldando a história, mas também ressalta a importância da presença feminina em cargos de liderança.
Hoje, celebram-se as mulheres que quebraram barreiras, desafiaram normas e abriram caminho para as gerações futuras. Essas mulheres destacam-se como líderes e inovadoras, enfrentando desafios e buscando soluções para os problemas mais complexos no campo da saúde.
Neste artigo, será abordado o significado do Dia das Mulheres e a relevância da liderança feminina. Convidamos você a continuar a leitura para descobrir como pode conquistar seu espaço de destaque e liderar as gerações futuras rumo ao sucesso.
Porque dia 8 de março é o Dia Internacional das Mulheres?
O Dia Internacional das Mulheres, comemorado em 8 de março, foi oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. No entanto, sua origem se deu muito antes nas lutas históricas das mulheres por igualdade e direitos trabalhistas e sociais.
Em 8 de março de 1908 na cidade de Nova Iorque, um grupo de mulheres trabalhadoras têxteis realizaram protestos contra as condições de trabalho, exigindo melhores salários, redução da jornada de trabalho e direito ao voto. O evento ficou conhecido como a "Marcha das Mulheres".
Foi apenas dois anos depois, em 1910, que a ativista Clara Zetkin propôs a criação de um Dia Internacional das Mulheres como reconhecimento das lutas femininas. Outro momento crucial na história dessa data ocorreu após a Revolução Russa de 1917, quando as mulheres russas realizaram uma greve em 8 de março, demandando "Pão e Paz".
A partir dessas e outras campanhas e manifestações lideradas por mulheres, o dia 8 de março tornou-se um símbolo global de reconhecimento da conquista feminina e de reflexão sobre os desafios e desigualdades que ainda persistem.
Qual é a importância da liderança feminina?
A liderança feminina é um tema de grande relevância, uma vez que as mulheres ainda enfrentam diversos desafios, como disparidades salariais, escassez de oportunidades em cargos de liderança e menor tempo de permanência nesses cargos em comparação com os homens.
No entanto, pode-se notar alguns avanços significativos que ocorreram nos últimos anos. Em 2023, segundo um estudo conduzido pelo Talenses Group em colaboração com o Insper, houve um aumento na representação feminina na presidência de empresas e em outras posições de liderança no Brasil entre 2019 e 2022.
Em 2019, apenas 13% das mulheres ocupavam cargos de presidência, mas esse número aumentou para 17% até 2022. No âmbito da vice-presidência, a evolução é ainda mais evidente. Em 2019, 23% das mulheres desempenhavam funções de vice-presidentes, e esse percentual cresceu substancialmente para 34% em 2022.
Quanto aos cargos em conselhos, os dados revelam um progresso moderado. Em 2019, 16% das mulheres estavam em posições de conselho, e, até 2022, esse número subiu para 21%. Já segundo a pesquisa 'Women in the boardroom', realizada pela Deloitte, das 165 empresas que atuam no Brasil e participaram da pesquisa, 115 delas têm mulheres em conselhos.
Embora ainda haja uma margem considerável para melhorias, pode-se notar que cada vez mais mulheres estão sendo reconhecidas e integradas nas tomadas de decisão estratégicas em diversas organizações.
Quais são os desafios para a liderança feminina?
Há avanços graduais na promoção da liderança feminina; no entanto, os desafios ainda persistem.
Um exemplo disso é o fato de que, em 2020, apenas 37,4% dos cargos gerenciais eram ocupados por mulheres, contrastando com os 62,6% ocupados por homens, conforme revelado na segunda edição do estudo 'Estatísticas de Gênero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil', realizado pelo IBGE.
Esses desafios são originados por diversos motivos, principalmente devido a preconceitos e estereótipos de gênero profundamente enraizados na cultura organizacional. Logo, é fundamental desenvolver medidas mais abrangentes e eficazes para promover a igualdade de oportunidades e a equidade de gênero no ambiente profissional.
Quais são as lideranças femininas na São Camilo?
Na São Camilo, valorizamos e ativamente promovemos a liderança feminina, com o objetivo de contribuir para a equidade de gênero no mercado de trabalho.
Cumprindo esse compromisso, muitos de nossos cursos de pós-graduação EAD são conduzidos por mulheres altamente qualificadas em suas respectivas áreas:
- Profª. Dra. Me. Renata Ribeiro Marinho: Educação
- Profª. Me. Angelica do Carmo: Educação
- Profª. Me. Aline Sabbi Essenburg: Educação
- Profª. Me. Sandra Rojas Duailibi: Nutrição
- Profª. Me. Gabriela Chamusca: Nutrição
- Profª. Me. Euni de Oliveira: Enfermagem
- Profª. Me. Diana Ferreira Pacheco: Fisioterapia
- Profª. Me. Aparecida Bucater: Gestão
As coordenadoras da São Camilo não apenas possuem um profundo conhecimento em suas especialidades, mas também demonstram habilidades excepcionais em gestão e liderança.
Independentemente da sua área de atuação, aprenda com as melhores especialistas do mercado e confie na São Camilo para impulsionar sua carreira a novos horizontes